terça-feira, 19 de setembro de 2017

Frases que marcam #57

Fonte

Não há inocentes. Há apenas diferentes graus de responsabilidade.


Lisbeth Salander
Stieg Larsson em A Rapariga que Sonhava com Uma Lata de Gasolina e Um Fósforo
(BIS/Leya)

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

terça-feira, 25 de julho de 2017

Frases que marcam #55

Fonte

Os tolos admiram tudo num autor consagrado. Eu só leio para mim e só gosto daquilo que me dá prazer.


Pococuranté
Voltaire em Cândido ou o Optimismo
(Europa-América)

domingo, 25 de junho de 2017

Frases que marcam #54

Fonte

[...] no fim das contas o que está claro é que todas as vidas se acabam antes de tempo.

José Saramago em Ensaio sobre a Cegueira
(Caminho)

Frases que marcam #53

Fonte

[...] a cegueira também é isto, viver num mundo onde se tenha acabado a esperança.

José Saramago em Ensaio sobre a Cegueira
(Caminho)

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Frases que marcam #52

Fonte


   - Falhámos a vida, menino! [João da Ega]
   - Creio que sim... Mas todo o mundo mais ou menos a falha. Isto é, falha-se sempre na realidade aquela vida que se planeou com a imaginação. Diz-se: «vou ser assim, porque a beleza está em ser assim». E nunca se é assim, é-se invariavelmente «assado», como dizia o pobre marquês. Às vezes melhor, mas sempre diferente. [Carlos da Maia]

Eça de Queirós em Os Maias
(Ulisseia)

terça-feira, 30 de maio de 2017

Frases que marcam #51

Fonte

Não há nada de indecente na Natureza, minha rica senhora. Indecente é a ignorância...

Afonso da Maia
Eça de Queirós em Os Maias
(Ulisseia)

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Frases que marcam #50

Fonte

Children have one kind of silliness, as you know, and grown-ups have another kind.

C. S. Lewis em The Magician's Nephew
(Harper Collins)

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Frases que marcam #49

Fonte

Mas reflictam aqueles que não vêem o futuro. Dizendo não ao progresso, não é ao futuro que eles condenam, mas a si próprios. Esses dão-se a uma triste doença; inoculam-se do passado. Há só uma maneira de recusar o Amanhã: é morrer.
Ora, o que nós queremos é que não haja nenhuma morte; a do corpo o mais tarde possível, a da alma jamais.

Victor Hugo em Os Miseráveis
(Publicações Europa-América) 

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Frases que marcam #48

Fonte

Superstições, hipocrisia, beatice, preconceitos, todas estas larvas, apesar de larvas, têm apego à vida; têm dentes e unhas no seu estrume; é necessário arcar com elas peito a peito e fazer-lhes a guerra, mas guerra sem tréguas; pois uma das fatalidades da humanidade é ser condenada a combater eternamente com fantasmas. É sempre difícil agarrar a sombra pela garganta e derribá-la.

Victor Hugo em Os Miseráveis
(Publicações Europa-América) 

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Frases que marcam #47

Fonte

- Não tenhamos receio de ladrões e de assassinos, que são perigos externos, perigos de pouca monta. Tenhamos receio de nós mesmos! Os preconceitos e os vícios: estes é que são os verdadeiros ladrões e os verdadeiros assassinos! Os maiores perigos são os que se acham dentro de nós mesmos. Que importa que a nossa cabeça ou a nossa bolsa ande ameaçada? No que nós devemos atentar, e atentar com cuidado, é que o não ande a nossa alma!

Bispo Myriel
Victor Hugo em Os Miseráveis
(Publicações Europa-América) 

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Frases que marcam #46

Fonte

E de repente percebeu, eu é que sou o anormal agora. A normalidade era um conceito que pertencia às maiorias, ao paradigma de muitos e não à convicção de um só homem.

Richard Matheson em Eu Sou a Lenda
(Impresa)

sexta-feira, 17 de março de 2017

Frases que marcam #45

Fonte

O bem de um livro reside em ser lido. [...] Sem um olho que o leia, um livro é portador de signos que não produzem conceitos, e portanto é mudo.

Guilherme de Baskerville (William of Baskerville)
Umberto Eco em O Nome da Rosa
(Público - Colecção Mil Folhas)

segunda-feira, 13 de março de 2017

"Dracula" - Filme vs Livro - Opinião

Fonte

No passado fim-de-semana vi o filme Dracula de 1992 que conta com Gary Oldman como protagonista (quem estiver interessado fica desde já informado que o filme está disponível na Netflix). Eu li o livro em Inglês há uns meses atrás e já não me recordo exactamente de todos os pormenores, mas pareceu-me que há muita coisa que difere entre o livro e o filme. 

O filme tentou romantizar a história em si e, principalmente, o Conde Dracula; quis torná-lo mais humano, o que na minha opinião foi uma pena. Após ler o livro fiquei mesmo com a ideia de que era uma criatura sem nada de humano, apenas um monstro sugador de sangue em busca dos seus objectivos. 

Pergunto-me se o filme contribuiu de alguma forma para a "febre vampírica" que assolou os adolescentes (sim, eu também aqui me incluo....) há uns anos atrás (apesar do filme ser muito mais antigo...)... Comparando o vampiro de Bram Stoker com os vampiros mais recentes, parece-me que estas criaturas ganharam alma e características perdidas aquando da transformação durante os últimos séculos... 

Mais uma vez, o livro é sempre mais interessante e melhor que o filme.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Frases que marcam #44

"Everything in life is unusual until you get accustomed to it."
 Scarecrow
L. Frank Baum em The Marvelous Land of Oz

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

"The Spymaster Chronicles" - Opinião


Já terminei a trilogia The Spymaster Chronicles de C. W. Gortner. Os dois últimos livros, A Conspiração dos Tudor e A Vingança dos Tudor, são melhores que o primeiro que, como disse no outro post (ver aqui),  o achei muito simples e pouco desenvolvido. Não quero com isto dizer que os dois últimos são grandes obras; continuam com uma trama simples, mas de certo modo mais desenvolvida e com menos "ar" de rascunho ou primeira obra.

Mais uma vez, acho que me deu demasiado trabalho para conseguir lê-los do que aquilo que realmente valem. São interessantes, mas quem não os ler não perde grande coisa; pelo menos na minha opinião.

Penso que se todos os livros tivessem mais elaborados, a trilogia ganharia mais. A meu ver os livro têm poucos objectivos a desenvolver; podiam ter mais detalhes e tópicos diferentes.

Aos dois últimos livros dei-lhes quatro estrelas, mas seria mais 3,5. Tal como podem constatar pelas cotações atribuídas no Goodreads (ver aqui), também achei que iam ficando melhores ao longo da trilogia (o que muitas vezes é o oposto, pelo menos em termos de filmes... os "originais" são (quase) sempre melhores que o resto da série).

Fonte das imagens:

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Frases que marcam #43

Fonte

- Aprendi que vale sempre a pena lutar por aquilo em que acreditamos, independentemente do desfecho. Todo o risco tem as suas consequências. 

C. W. Gortner em  A Conspiração dos Tudor
(Topseller)

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

"O Segredo dos Tudor" - Opinião

Fonte

Finalmente li O Segredo dos Tudor de C. W. Gortner! Já há algumas semanas que estava à espera para o ler e finalmente consegui requisitá-lo na biblioteca (como é um livro novo lá na biblioteca, está com muita "saída"). De certo modo gostei do livro, mas acho que me deu demasiado trabalho para o ler... Não vale o esforço...

A história em si é interessante, mas na minha opinião podia ter sido mais desenvolvida. Parece um bocado como um rascunho ou o livro de estreia do escritor (o que não é o caso, segundo o Goodreads).

Para além disso, há muito cliché; não há propriamente algo que espante, que seja surpreendente. Se a trama tivesse sido mais desenvolvida, o livro teria ganho mais.

Por tudo isto, dei-lhe uma cotação de 3 estrelas no Goodreads. Apesar de ser uma história interessante, é demasiado simples e sem grandes reviravoltas. Já comecei a ler o segundo livro da trilogia, A Conspiração dos Tudor; espero que seja melhor que o primeiro.

Frases que marcam #42

Fonte

[...] o passado é um porto de abrigo e abominamos a ideia de o deixar, não vá o futuro corromper-nos a alma. 

C. W. Gortner em  A Conspiração dos Tudor
(Topseller)

Frases que marcam #41

Fonte

Na vida de qualquer um de nós, há um momento inevitável em que passamos uma porta e nos vemos, então, perante uma divisória invisível entre quem somos e aquele em que temos de nos tornar. 

C. W. Gortner em  A Conspiração dos Tudor
(Topseller)