terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Frases que marcam #40

Fonte

[...] nós vivemos numa época em que as coisas desnecessárias são as nossas únicas necessidades; [...]

Oscar Wilde em O Retrato de Dorian Gray
(Editorial Estampa) 

Frases que marcam #39

Fonte

Não há livros morais nem imorais. Os livros são bem ou mal escritos. Nada mais.

Oscar Wilde em O Retrato de Dorian Gray
(Editorial Estampa) 

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Desleixada, desleixada e preguiçosa...

É sempre o mesmo. Quando decido ter um blog nos primeiros tempos ainda vai indo mais ou menos, mas entretanto desleixo-me e o blog fica um bocado desamparado (embora este mês já tenha publicado bastantes posts! Isto é claro, tendo em conta os meses anteriores...). A verdade é que não ando com muita vontade nem entusiasmo para escrever com mais regularidade... 

A rubrica Frases que marcam já não tem sido tão regular, mas verdade seja dita, há semanas em que encontro várias frases que gosto e depois passam-se semanas sem descobrir nenhuma! Daí que não considero que haja grande problema esta rubrica não ser tão pontual como inicialmente tinha previsto.

Já a rubrica New word in English é mais problemática. Só criei um post e "fartei-me"... Mas não é por isso que me desleixo na prática do inglês! Tenho lido vários artigos (artigos científicos na minha área são muito fáceis de entender, comparando com outros textos em inglês) e também já li dois livros em inglês (Dracula e The Essential of Kafka)! Para além disso, continuo a participar em MOOCs (de vez em quando) e tenho uma espécie de diário no qual vou praticando a minha escrita em inglês alguns dias por semana (depende do dia, depende da semana, depende da vontade, depende das ideias,...). Como vêem, só me desleixo mesmo é aqui no blog e a rubrica New word in English é capaz de não regressar tão cedo.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

"Harry Potter e a Criança Amaldiçoada" - Opinião

Fonte

Finalmente li o Harry Potter and the Cursed Child! Yeah! E basicamente só numa tarde! xD

Eu andava com muito medo de detestar o livro... Li spoilers que me deixaram bastante apreensiva... Mas o livro surpreendeu-me! Apesar de certas coisas não fazerem muito sentido, gostei bastante! Um do spoilers mais estúpidos que tinha visto, eles explicam o porquê no livro, por isso, a minha opinião sobre o livro subiu bastante!

Claro que há certos detalhes que me deixaram um pouco decepcionada! Por exemplo, há certas atitudes da Hermione que não parece nada algo que a Hermione faria... O Ron também me pareceu um bocado "estúpido"... Ele nos filmes e livros não é tão despreocupado (e agora que é adulto devia ser ligeiramente mais responsável, não?) e idiota como parece neste livro... Mas continua engraçado (até demais...).

Uma coisa que me chateou mesmo foi a tão pouca atenção dada ao Hugo Granger-Weasley! Ele é mencionado, mas (se não me escapou nada) nunca apareceu! Até há uma cena que dá mesmo a ideia de que só existe a Rose! Fiquei um pouco desiludida com isto...

Há também outros detalhes que parecem fanfiction (não digo mais! #KeepTheSecrets !); acho que podiam ter resolvido a trama de outra forma, mas pronto...

Suponho que o facto de ser apenas um script baixa a qualidade do livro; se fosse uma narrativa como os outros podiam ter desenvolvido mais as emoções (que neste caso ficam a cargo dos actores, que nós não vemos quando lemos apenas o guião) e o ambiente envolvente.

Fonte

Apesar de algumas partes deixarem pouco a desejar e parecerem um pouco fanfiction, o livro surpreendeu-me. Como estava a contar com uma história com pouco nexo, fiquei admirada com o desenrolar da história. E foi por isso que lhe dei uma cotação de 4 estrelas no GoodReads!

P.S.: Espero não ter estragado nada, nem relevado nenhum spoiler! Tentei ao máximo dar apenas uma opinião geral do livro e seguir ao mesmo tempo o lema #KeepTheSecrets

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Trump na White House?!

Fonte

Já lá vai quase uma semana, mas ainda estou a refazer-me do choque... Então não é que os nossos pals americanos escolheram uma laranja para Presidente?! Se não fossem os EUA não me importava com quem elegem ou deixam de eleger, mas são os EUA! Influenciam todo o mundo! Nós incluídos!

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A Hillary podia não ser grande opção (não sei, mas é o que dizem), mas porem um racista, xenófobo, sexista e todos os restantes semelhantes à frente de uma das maiores potências?! Se ele for em frente com tudo o que disse é o fim do mundo tal como o conhecemos!

E o que me chocou recentemente (porque ainda não tinha ouvido esta parte) é saber que ele não quer dar importância aos programas relacionados com as alterações climáticas! What the Hell?!

Sinceramente, não percebo como tanta gente votou nele! No Twitter e no Facebook é só gente revoltada! Não sei se isto será o geral ou se são os meus following's e os meus like's que viciam a amostra... Parece um Brexit 2.0...

E por falar em Brexit, parece que ultimamente as sondagens só funcionam em Portugal... Ou nós temos estatísticos muito bons ou somos pessoas muito bem comportadas que agem conforme o previsto...

Voltando novamente ao Mr. Trump (a partir de Janeiro Mr. President Trump :( ...), o que também me espanta no resultado, para além de tanta gente "comum" ser contra ele, é que a maioria dos actores, escritores e músicos serem apoiantes da Hillary (ou pelo menos contra o Trump). Eles têm sempre tanta influência no público que eu de certa forma fiquei com alguma esperança de que ele não iria ganhar...

Mas a verdade é que andava com um feeling que o resultado seria este... Como não podemos cair no "desespero" (pelo menos até se começar a sentir as consequências), temos de levar as coisas de um modo mais leve, por isso, aqui fica uma música criada pelo Pedro Fernandes da RFM em "comemoração" a esta eleição.

Frases que marcam #38

Fonte

Se todos tivessem igual acesso ao lazer e à segurança, a grande maioria dos seres humanos, que normalmente vivem embrutecido pela pobreza, instruir-se-iam e aprenderiam a pensar pela sua própria cabeça; a partir daí, cedo ou tarde concluiriam que a minoria privilegiada não desempenhava qualquer função, e acabariam com ela.

George Orwell em Mil Novecentos e Oitenta e Quatro
(Edições Antígona)

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

domingo, 6 de novembro de 2016

Frases que marcam #36

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[...] quem nos guia nos vinte primeiros anos da vida é a esperança, enquanto nos vinte derradeiros é a realidade.

Alexandre Dumas em O Lobisomem
(Editorial Estampa) 

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Frases que marcam #35

Fonte

Mais tarde pensei que se essa dor fosse muda eu, mesmo sabendo que ela existia na sala ao lado, tê-la-ia conseguido suportar. É quando o sofrimento encontra voz e nos faz estremecer os nervos que esta piedade nos perturba.

Edward Prendick
H. G. Wells em A Ilha do Doutor Moreau
(Europa-América)

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

"Vida e Morte: Crepúsculo Reimaginado" - Opinião

Fonte

Quem me dera não ter tido a excelente ideia de ler Vida e Morte: Crepúsculo Reimaginado! Não gostei mesmo nada! Ver o Crepúsculo da perspectiva de uma Bella rapaz, neste caso do Beau, é horrível! 

Como a história é a mesma (tirando o final), estava sempre a imaginar a Bella em vez do Beau. Tinha de estar constantemente a relembrar-me que o Beau é um rapaz e a Edyth (aka Edward) uma rapariga! Há certas coisas que o Beau faz e pensa que são bastante esquisitas, porque é algo um bocado estranho para um rapaz... E o Beau não parece um rapaz de todo. Basicamente só olha para a cara da Edyth. Penso que há duas passagens em que refere que vai olhar para outra zona (if you know what I mean...), mas desvia logo o olhar... É uma atitude no mínimo estranha num rapaz, não?

E não é só com ele, mas todas as outras personagens... É que não foi apenas o sexo das personagens principais que a escritora alterou, foi também o de todas as outras! Com excepção dos pais da Bella/Beau e do marido da mãe...

Os nomes então é algo que é melhor nem comentar! Acho que tirando a Edyth ficam todos mesmo muito estranhos! 

A escritora também mudou as histórias de certos personagens. Por exemplo, a Rosalie (Royal agora) já não foi violada pelo futuro marido e amigos; foi "apenas" atacado por amigos da futura mulher com ela a assistir e a rir... Também os ciúmes que ela/ele tem não é por causa da Bella poder vir a ter filhos e querer deitar isso para o lixo ao transformar-se em vampira; simplesmente tem ciúmes porque perdeu a família, ao contrário do Beau que ainda a tem... Não é tão "forte", é assim um motivo sem muito sentido para justificar aqueles ciúmes todos. Digam o que disserem, a história ficou mais soft e com menos impacto. E este não é o único exemplo de mudanças para algo mais chocho e com pouco nexo.

Para além de tudo isto, notei algumas incoerências que, visto que até aquelas partes a história é a mesma, o Crepúsculo também tem, apesar de na altura não ter notado.

O final achei-o um bocado chocho... O do Crepúsculo ficou melhor e a história também teve também mais complicações pelo meio (para alguma coisa foram quatro livros em vez de um!)...

Enfim, detestei mesmo! Acho que nunca dei uma cotação de 1 estrela a um livro! Até agora... Talvez se tivesse lido este primeiro, sem conhecer a história de Crepúsculo, não o achasse tão horrível e awkward...

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Júlio Dinis - Opinião

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A minha mãe comentou com umas pessoas que eu gosto muito de ler e que passo a vida a ir à biblioteca. Então, essas pessoas deram-lhe (ou emprestaram, não sei bem) montes de livros para mim!

A maioria dos livros são de Filosofia e eu não tenciono lê-los, pois é um assunto que não me desperta o mínima interesse. Mas no meio daqueles "montes" apareceram Os Maias (que eu já li duas vezes, mas estou a considerar em lê-lo outra vez) e três do Júlio Dinis: Uma Família Inglesa, As Pupilas do Senhor Reitor e A Morgadinha dos Canaviais.

Já li os dois primeiros livros mencionados do Júlio Dinis, estou agora a ler o terceiro (A Morgadinha dos Canaviais). Nunca tinha lido nada do escritor, mas até estou a gostar. O tipo de histórias faz-me lembrar os livros da Jane Austen, mas com menor qualidade. Achei as obras da Jane Austen mais desenvolvidas.

Apesar de considerar os livros de Júlio Dinis pouco desenvolvidos, gosto da forma como escreve, por isso, estou a gostar da experiência de lê-los. No GoodReads tenho-lhes dado 4 estrelas, pois apesar de achar as histórias previsíveis, com poucas personagens e poucos temas debatidos, os livros têm uma escrita aliciante que me faz querer ler mais.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

"A Mão do Diabo" - Opinião

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O que eu gosto nos livros do José Rodrigues dos Santos é a parte de pesquisa que tem por trás. Os livros da série de Tomás Noronha são interessantes por isso mesmo. Mas são demasiado fantasiosos na parte de ficção.

Os primeiros livro que li com o Tomás até não os achei muito maus a nível da parte de ficção, mas "A Mão do Diabo" e "Chave de Salomão", os últimos que li desta série, não foram lá grande coisa. Como é que um mero professor de História é capaz de escapar a equipas de assassinos profissionais?! E isto não é a única coisa "estranha".

No último livro que li, "A Mão do Diabo", e o objecto desta review, a "relação" que Tomás tem com a rapariga jeitosa que o acompanha é o mínimo awkward. Então eles estão uns dois dias juntos (ou nem isso), o amigo comum deles está morto (ou mal no hospital, como eles chegam a supor), supostamente esse amigo terá um caso ou uma relação com uma certa afeição pela rapariga (pelo menos é o que dão a entender), e eles os dois (o Tomás e a rapariga) querem-se logo "saltar em cima" (peço desculpa pela expressão). É demasiado cliché. Já se sabe logo o início que algo vai acontecer entre eles, tal como acontece sempre.

Ainda em relação à rapariga, uma agente da Interpol, ela é um bocado idiota. Então numa basílica ela lembra-se de saltar para cima de um túmulo sem olhar em volta para se certificar se alguém está ou não a ver? Esses agentes deviam saber minimamente agir de forma discreta, independentemente das circunstâncias em que se encontram, não?

E que valente professor de História os arranjaram! Para além de bonito e inteligente, ainda é bastante atlético e humanitário! Atira-se para dentro de um edifício em chamas, na prisão leva uma valente porrada por defender um gajo de ser morto à pancada por um grupo de oito (já não tenho bem a certeza do número...) sem o conhecer de lado nenhum! Para além de ter uma capacidade incrível de correr de polícias e assassinos treinados! Deve ir ao ginásio todos os dias!

O mau da fita também é facilmente descoberto pelos leitores. Não é um grande mistério, apesar de no final parecer uma coisa "wow".

Há também que mencionar que apesar de haver várias nacionalidades envolvidas, todos parecem falar numa só língua. E o mais interessante é que há uma altura em que estão a passar uma gravação em Português e há claramente na audiência quem não fala a língua, mas parece saber perfeitamente o que foi dito. Como vi noutra review, são todos poliglotas!

Bom, como já viram, há vários aspectos na ficção da obra que deixam muito a desejar. Contudo, nem tudo é mau! Eu não percebo nada de economia, mas a forma como foi explicada a crise e o que conduziu a ela é simples e até eu percebi qualquer coisa! É isto que é bom nos livros do José Rodrigues dos Santos. Apesar de às vezes ser chato por estar sempre "a bater" no mesmo assunto. Mas é uma óptima forma de obter conhecimentos gerais sobre determinados temas.

E foi por isso que lhe dei uma cotação de 3 estrelas no Goodreads.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Frases que marcam #34

Fonte

Ships that pass in the night, and speak each other in passing:
Only a signal shown, and a distant voice in the darkness;
So on the ocean of life, we pass and speak one another,
Only a look and a voice, then darkness again and a silence.

Henry Wadsworth Longfellow

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Frases que marcam #33

Fonte

Aprendera no Tibete que a vida era mudança e o sofrimento resultava da incapacidade de aceitar essa verdade cruel.

José Rodrigues dos Santos em A Mão do Diabo
(Gradiva) 

sábado, 10 de setembro de 2016

Mulheres em "Dracula" - Opinião

Finalmente ganhei coragem e comecei a ler um livro em Inglês! Dracula de Bram Stoker é a minha nova aventura!

Estou a gostar, apesar de não falarem muito no Conde Dracula, pelo menos directamente. É tudo muito misterioso... As personagens que escrevem os diários e cartas não sabem o que são vampiros e o diário/cartas escritos pelo único que realmente conheceu o Conde já há algum tempo que não são mostrados.

Relativamente a personagens femininas, existem duas de maior relevância. Gosto de uma. A outra acho-a demasiado "fraca". Numa das cartas escritas por Lucy Westenra há uma frase que não apreciei mesmo nada... Achei-a um bocado pejorativa em relação às mulheres:

I suppose that we women are such cowards that we think a man will save us from fears, and we marry him.

Bem sei que na altura em que foi escrito o livro, as mulheres não tinham a mesma liberdade que têm hoje em dia (yah, mesmo assim ainda somos rebaixadas em vários aspectos...), mas  não gosto da ideia de estar presa a alguém e não poder lutar pelo que quero. Gosto da minha liberdade e independência e não acho que lá por ter namorado ou marido deixamos que eles cuidem de tudo!

Todavia, uma frase da outra personagem feminina que mencionei é bastante interessante. Mina Murray prediz no seu diário que

Some of the 'New Woman' writers will some day start an idea that men and women should be allowed to see each other asleep before proposing or accepting.

Achei interessante porque é o que, de certa forma, acontece hoje em dia (claro, há sempre excepções, mas actualmente já não há tantos preconceitos em relação a isso). Gosto muito mais da Mina! Não só por esta frase, é claro, mas pela sua personalidade. Por exemplo, voltando ao assunto relacionado com a frase de Lucy, Mina casa primeiro, mas não é por "ter homem" que não é corajosa, forte e enérgica! (é o que parece pelo que já li...)

Vou na página 132. Vamos lá continuar para ver se mudo de opinião ou não em relação a estas personagens!

Citações retiradas de Dracula de Bram Stoker
Wordsworth Editions, 2000

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

sábado, 13 de agosto de 2016

Frases que marcam #31

Fonte

Quando os adultos dizem que "os adolescentes pensam que são invencíveis", com aquele sorriso matreiro e parvo no rosto, não sabem a razão que têm. Nunca precisamos de não ter remédio, porque nunca podemos estar irremediavelmente quebrados. Achamos que somos invencíveis porque somos. Não podemos nascer e não podemos morrer. Tal como toda a energia, apenas podemos mudar as formas, os tamanhos e as manifestações. Eles esquecem-se disso quando envelhecem. Ficam com medo de perder e de falhar.

Miles Halter
John Green em À Procura de Alaska
(Edições ASA)

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Frases que marcam #30

Fonte

Passamos a vida  inteira encurralados no labirinto, a pensar em como sairemos dele um dia e em como será espectacular, e a imaginar que o futuro nos mantém a andar, mas nunca de lá saímos. Limitamo-nos a usar o futuro para fugir ao presente.

Alaska Young
John Green em À Procura de Alaska
(Edições ASA)

sábado, 25 de junho de 2016

Frases que marcam #29

Fonte

É difícil ir embora... até nos irmos embora. E depois é o raio da coisa mais fácil do mundo.
John Green em Cidades de Papel
(Editora Presença)  

sábado, 18 de junho de 2016

Frases que marcam #28

Fonte

Desde pequeno, sempre soube isto: a vida magoa-nos, a todos nós. Não podemos escapar aos seus danos.
Mas, agora, estou também a aprender isto: o nosso coração pode ser consertado. Consertamos-nos uns aos outros.

Tobias Eaton/Four
Veronica Roth em Convergente
(Porto Editora) 

sexta-feira, 17 de junho de 2016

"Memórias da Segunda Guerra Mundial" - Opinião

Fonte

A Segunda Guerra Mundial é uma fase da História que sempre me fascinou. Não sei exactamente porquê, mas sempre tive um certo interesse por esse período negro. Por exemplo, a Primeira Guerra Mundial nunca me suscitou a mínima curiosidade (verdade seja dita, não sei porque nem como começou... que vergonha...).

Talvez seja o Holocausto que me faz dar mais "valor" à Segunda Guerra Mundial; é horrível onde a "Humanidade" consegue chegar (Humanidade entre aspas, porque o que os nazis fizeram não é humano...). Mas recentemente descobri que na Primeira Guerra Mundial fizeram algo semelhante: os Turcos quiseram exterminar os Arménios que na altura pertenciam todos ao Império Otomano... (que vergonha só descobrir ao fim de 23 anos de vida!!!) Talvez seja por estar mais "fresco" na memória do mundo e mais perto da minha geração.

Em todo o caso, a verdade é que tenho alguma curiosidade em saber mais sobre essa época. Já li alguns livros de ficção que decorrem durante a Segunda Guerra Mundial (por exemplo Voo Final de Ken Follet) e já fiz dois MOOC's sobre o tema (The Holocaust: an Introduction - Part 1 e The Holocaust: an Introduction - Part 2 ambos do FutureLearn).

Actualmente ando a ler um livro escrito pelo Sr. Winston Churchill, que me parece um génio no que diz respeito à política, principalmente em termos de política externa, e de certa forma também na condução de uma guerra!

Memórias da Segunda Guerra Mundial é um relato com base numa colectânea de textos escritos por Churchill sobre esse período e os anos anteriores à guerra desde mais ou menos o fim da Primeira Guerra. Já descobri muita coisa que não sabia e percebi a quantidade de erros cometidos pelos Aliados que poderiam ter evitado uma nova guerra! Sinceramente, alguns espantam-me! 

Como deixaram a Alemanha fazer tanta "porcaria" antes de darem alguma iniciativa no sentido de acabar com a malvadez por eles demonstrada! 

É também incrível como, por exemplo, não aceitaram ajuda da Rússia numa fase inicial (ainda antes da declaração de guerra, se não estou em erro) por preconceitos contra o comunismo! Se se tivessem logo aliado, as coisas poderiam ter sido diferentes! Quanto às divergências políticas, nem todos são obrigados a escolher e defender o mesmo tipo de política; e lá porque são aliados em relação a alguns temas não significa que tenham a mesma opinião sobre tudo o resto!

Para além disso, parece que os EUA também quiseram intervir mais cedo (antes da guerra), mas também não aceitaram ajuda. Mais uma vez acho que poderiam ter beneficiado bastante...

Isto tudo para dizer que o livro (na verdade oito livros, cuja capa também não é igual à do início do post; estou a ler a versão que saiu no jornal Expresso: parece que o livro foi dividido em oito e vendido juntamente com o jornal) é bastante elucidativo sobre as estratégias e acções dos Aliados (também inclui algumas informações sobre os planos de Hitler), os seus erros e glórias. Por vezes, pode ser um bocadinho "chato", mas já aprendi várias coisas sobre este período da História. E é interessante ler sobre a Segunda Guerra Mundial na perspectiva de Churchill, um verdadeiro génio!

Ainda não li todos os livros (vou no 5), mas estou a gostar bastante! Aconselho-o a todos os que queiram conhecer melhor esta época!

Só tenho pena de Churchill ainda não ter comentado nada sobre o extermínio dos Judeus. Já referiu as ideias anti-semitas da Alemanha Nazi, mas nada de mais... Gostava de saber um pouco mais sobre a sua opinião acerca deste assunto... 

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Frases que marcam #27

Fonte

Fazer as coisas nunca sabe tão bem como se espera que vá saber.

John Green em Cidades de Papel
(Editora Presença) 

New word in English #1

Palavra do dia: accountable

Significado em Português:
Accountable - adj ~ (to sb) (for sth) responsável (perante alguém) (por alguma coisa)
(definição retirada do dicionário Português-Inglês/Inglês-Português Oxford Pocket para estudantes de inglês; 1999)

Definição em Inglês:
Accountable - adj [pred] ~ (to sb) (for sth) required or expected to give an explanation for one's actions, etc; responsible: who are you accountable to in the organization?; He is mentally ill and cannot be held accountable for his actions.
(definição retirada de Oxford Advanced Learner's Dictionary; 1994)

(sb siginifica to somebody; sth significa something)

Frases criadas:
His grandmother is accountable for Alex, because his parents are dead.
Who is the accountable  for this company?

Próximo Presidente dos EUA

Os EUA não podem escolher o Trump como Presidente! Se o fizerem... God save us all! (não acredito em Deus, é mesmo só pelo outro significado da expressão...)

Ele é racista contra todas as minorias, quer dar armas a todos os civis e quer fechar as fronteiras! Se ele chegar a Presidente não me admirava nada que daí a uns meses começasse uma nova guerra... Ele não tem bom senso nenhum!

Não gosto mesmo nada dele, nem das suas ideias! Parece um machista e um americano daqueles que acham que só eles é que são bons e todos os outros são inferiores!

Só espero mesmo que os americanos saibam o que vão fazer em Novembro (mas não sei até que ponto a maioria irá preferir uma mulher a Presidente... Se já tivessem tido alguma, acho que não estaria tão preocupada...). Não serão só eles a sofrer as consequências, mas sim todo o mundo!

Please America, listen your current President and Trump's cousin!





(E agora um à parte... Já viram bem a cor da cara dele?! É laranja!)

domingo, 5 de junho de 2016

Frases que marcam #26

Fonte
O homem, conscientemente, vive para si mesmo, mas serve de instrumento inconsciente para a consecução dos objectivos históricos, universais. O acto consumado é irremediável, e o seu efeito, coincidindo no tempo com milhões de actos de outras pessoas, adquire um significado histórico.
Lev Tolstoy em Guerra e Paz
(Livro III; Editorial Presença) 

sábado, 28 de maio de 2016

Treinar para melhorar

Para além da nova Rubrica criada aqui no blog, iniciei uma espécie de diário escrito em inglês (outra sugestão que encontrei no tal MOOC), para assim tentar melhorar a minha escrita nessa língua. 

Fonte

Estejam descansados, caros leitores, não será aqui publicada! ;)
(tenho uma certa vergonha, pois não tenho jeito nenhum e a minha gramática é terrível!) Talvez quando me sentir mais confiante pondere publicar algo em inglês.

O que pretendo com este "diário" é treinar um pouco todos os dias (ou pelo menos vários dias por semana) e daqui a umas semanas/meses espero estar bem melhor! Pois a melhor forma de aprender e aperfeiçoar é treinando!

Nova Rubrica - New word in English

Terminei recentemente um dos MOOC's (que ainda está a decorrer) sobre os International English Language Testing System (IELTS), uns exames que se fazem para classificar o nosso nível de Inglês e que são muito requisitados quando alguém pretende ir estudar e/ou trabalhar para um país de língua inglesa, nomeadamente o UK. O meu interesse actual por este curso é melhorar o meu Inglês, nunca se sabe se terei necessidade de fazer um destes exames...

No curso, explicam em que consiste cada parte do exame e também dão dicas sobre como nos prepararmos e como melhorar o Inglês. E não são só os professores que dão boas ideias, os alunos também podem dar dicas aos outros através dos comentários que há em cada página de cada tópico.

Já vi várias dicas fixes, mas dão um bocado de trabalho (e eu que ando tão "ocupada"...). Mas há uma que achei interessante e que pensei adaptá-la aqui no blog. Esta não é a primeira vez que me falam dela, mas acho que agora surgiu num bom momento para colocá-la em prática.

Então, esta dica serve para aumentar o vocabulário e é algo do género como escolher 5 palavras todos os dias e estudá-las, criar frases com elas e tentar "memorizá-las".

Eu, como ando numa de preguiça, vou optar por escolher uma palavra por semana e publicá-la na nova rubrica (entretanto, poderei alterar a periodicidade da rubrica; irá depender da minha disposição...). Vou por ordem alfabética; abro o dicionário numa página qualquer, aponto para uma palavra e essa será a seleccionada da semana! (Desde que não seja uma palavra com a qual já esteja bastante familiarizada, of course)

Desde já peço aos leitores que caso encontrem algum erro estejam à vontade para me corrigir (é mais uma forma de aprender) e também sintam-se livres para fazer a vossa própria frase ou frases com essa ou outra palavra! :)

Frases que marcam #25

Fonte

Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugna-la-íamos, se a tivéssemos.
O perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito.

Fernando Pessoa 

Exercício físico é uma coisa que não me assiste

Nos últimos tempos tenho tentado desenvolver uma alimentação mais saudável. Não quero dizer que não como "porcarias", mas tento aumentar a comida saudável. Por exemplo, comecei a comer brócolos! (Sim, antes não comia; sempre é um avanço).

Quando falo em saudável não é com o objectivo de fazer dieta. É simplesmente variar mais o que como e adicionar alguma comida "verde". Não é cortar nisto ou naquilo ou andar obcecada com as calorias ingeridas e afins...

Mas a alimentação não é a única coisa que devemos ter em atenção se quisermos um estilo de vida mais saudável. Outro dos meus objectivos é fazer exercício físico! Isto é que é deveras difícil!

Fonte

Não posso fazer uma inscrição num ginásio (tanto por motivos monetários como por não conhecer nenhum na zona onde estou) e, mesmo que haja outras formas de praticar desporto, isso implica ter disposição para o fazer. Se pagasse todos os meses x, acho que iria lá, pois não ia estar a pagar para nada. Por isso, isto não é um ponto desmotivante, mas sim um ponto que não motiva para o exercício.

Para além disso, não tenho companhia para praticar desporto. Se tivesse, sempre era algo motivador. Mais uma vez, este é um ponto que não motiva.

Outro motivo que não motiva (passo a redundância) é o meu pé. Há umas semanas atrás (ainda antes da Páscoa!), cai numas escadas (não vi que faltava um degrau... sou mesmo tonta... xD) e torci o pé. Não fui a nenhuma lado e às vezes ainda me dói. Consigo andar na boa, mas certas posições do pé ou certos movimentos causam mal-estar... Aqui há uns dias andei a fazer flexões e prancha e acho que devo ter forçado demasiado o pé (não que tenha feito muito exercício nem nada parecido...), porque voltou a doer-me mais nos dias seguintes.

Como vêem, é só pontos que não motivam. A única coisa que pode motivar é mesmo facto de ser saudável, mas mesmo assim não resulta comigo...

Alguém tem alguma dica para gostar de exercício físico?

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Receita de... não sei bem o quê

Há umas semanas atrás publiquei aqui num post uma foto de uma "mixórdia" que fiz para aproveitar uns restos de comida (ver aqui). Na altura não tinha intenção de voltar a fazer; só em último caso é que faria de novo. Mas já dei por mim a guardar de propósito alguns restos para repetir a experiência.

Se alguém quiser experimentar, aqui fica a receita.

Este aqui foi feito com arroz, brócolo e cenoura.

Ingredientes
  • Sal;
  • Pimenta;
  • Noz moscada;
  • Ovo (1 ou 2);
  • Resto de arroz/puré (gosto mais com arroz);
  • Alho francês;
  • Cenoura;
  • Brócolo (a parte do tronco);
  • Alho;
  • Cebola;
  • Azeite/óleo;
  • Orégãos;

Procedimento
  • Cortar em pedacinhos o alho, a cebola, o alho francês/cenoura/brócolo (um, dois ou todos estes; fica ao critério de cada um).
  • Levar ao lume o alho e a cebola com azeite/óleo;
  • Adicionar o alho francês/cenoura/brócolo;
  • Enquanto espera, mexer 1 ou 2 ovos e temperá-los com sal, pimenta, noz moscada e orégãos;
  • Quando o alho francês/cenoura/brócolo estiverem prontos, adicionar o arroz/puré;
  • Esperar um pouco e adicionar os ovos;
  • Mexer até o ovo estiver cozido.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

"Hunger Games" vs "The Divergent Series"

Fonte

Tal como muitos outros (para não dizer todos), acho as séries Hunger Games e Divergente bastante similares. Na verdade, quando ouvi falar sobre o primeiro filme do Divergente (já conhecia o Hunger Games) achei que era uma cópia do anterior e não tive muita vontade de o ver.

No entanto, lá acabei por ver o filme Divergente (pouco antes de sair o Insurgente) e gostei! Gostei muito mais do que do Hunger Games! Acho que a história é mais credível que a do Hunger Games (mandar miúdos matarem-se uns aos outros como forma de manter a paz e fazendo disso um reality show?! Really?! Apesar de todas as tecnologias que têm são mais bárbaros que as antigas civilizações?! -.-). Acho a ideia de dividir a sociedade em facções uma forma mais fácil de construir um novo mundo do que obrigarem miúdos a matarem-se após uma catástrofe apocalíptica.

Entretanto, li os livros de The Divergent Series e também gostei muito; são fáceis de ler e a história foi muito cativante. Todavia, achei que o último livro, onde percebemos todo o contexto da criação das facções, podia ter sido mais desenvolvido. Ganharia muito mais. Assim, depois de ter lido esta série, continuei a preferi-la. 

Recentemente li os primeiros dois livros do Hunger Games (falta-me o terceiro!!!). Continuo a achar o "reality show" bárbaro e idiota, mas o próprio livro de certa forma diz o mesmo (ou melhor, a Katniss). A protagonista dá voz às minhas críticas sobre o modo como o Capitólio mantém (ou tenta manter) os distritos obedientes e gostei disso.

Outro aspecto que me fascinou no Hunger Games, e é diferente do Divergente, é a escrita: o Hunger Games é mais cruel e frio (o que combina com a história), nota-se mais a realidade sangrenta do que no Divergente. Isso torna a escrita mais madura (pelo menos na minha perspectiva). Apesar do Divergente também ter algumas cenas chocantes, em comparação com o Hunger Games elas são de certo modo amenizadas.

Assim, para terminar este longo post, relativamente à história prefiro o The Divergente Series; mas gosto muito mais da escrita utilizada por Suzanne Collins.

sábado, 14 de maio de 2016

Rubrica: Frases que marcam #23

Fonte
ir embora só é bom e puro quando se deixa alguma coisa importante, alguma coisa com significado para nós. 

John Green em Cidades de Papel
(Editora Presença) 

No time again?! Nop, I'm just too lazy...

Parece que ando outra vez com falta de tempo para dedicar ao blog... Mas não. Tenho até várias ideias para desenvolver por aqui, mas ando com demasiada preguiça para escrever seja o que for... Não é como há uns meses atrás.

Claro que quero fazer montes de coisas: ler livros, ler artigos científicos, fazer MOOC's, ver séries (por acaso ando um bocado sem me apetecer ver filmes; estou mais numa de séries, apesar de não saber qual ver primeiro)... E apesar de ter as tardes livres, ando sempre "ocupada" com alguma coisa e deixo o blog um pouco de lado... Às vezes até me admiro de como fiz tão rápido um poster sobre o meu trabalho de fim de curso para apresentar no Congresso deste ano da minha antiga escola. Se calhar foi por já o ter feito e só ter sido necessário alterar umas coisitas e acrescentar a bibliografia... xD

Só para terem uma noção de como me podia ter dedicado mais ao blog, na semana passada li 4 livros! E esta semana vou no 3º! Sim, praticamente 7 livros em duas semanas! Bem que podia ter feito uma pausa entre eles e dar andamento às minhas ideias, não era?!

domingo, 1 de maio de 2016

Rubrica: Frases que marcam #22

Fonte
Poderei ser perdoada por tudo o que fiz para chegar aqui? 
Queria ser.
Posso ser.
Acredito que serei.
Beatrice Prior/Tris 
Veronica Roth em Convergente
(Porto Editora)

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Sinopses, porque me estragam a história?!

Aqui há uns anos adorava spoilers! (chegava ao ponto de ler as últimas páginas do livro antes de começar a lê-lo ou pouco depois disso! :O ) Ultimamente já nem tanto. Mas não é por saber algum (ou alguns) que deixo de ler/ver o livro/filme.

Antes também gostava muito de ler as sinopses e ver trailers antes de ler/ver os livros/filmes. Mas nos últimos tempos isso tem feito com que saiba como a história se vai desenrolar...

Fonte

Por exemplo, andei a ler uns livros da Jane Austen (que adorei apesar de tudo, principalmente "Orgulho e Preconceito" e "Emma"), mas já sabia o que ia acontecer, tudo por causa de ter lido a sinopse que é demasiado reveladora! Também aqui há uns tempos vi um filme (já não me recordo de qual) com o qual também aconteceu o mesmo! O trailer era demasiado revelador! -.-

Enfim, acho que vou ter de deixar de ler as sinopses... Pelo menos daqueles livros que já tenho interesse em ler. Sempre as posso ler no fim como resumo... xD

"The Awkward Yeti" - So funny!

Uma das minhas páginas do Facebook favoritas é The Awkward Yeti (agora também têm Instagram e outras redes sociais)! É uma página de um site onde publicam webcomics com vários órgãos do corpo (principalmente com o coração e o cérebro) criados pelo cartoonista Nick Seluk.

Para entender algumas das piadas é preciso ter algum background de biologia humana, mas a maioria são facilmente compreendidas pelo público em geral.

Deixo-vos aqui um dos posts para vos espicaçar a curiosidade! :)

Fonte


terça-feira, 26 de abril de 2016

" 5 coisas que toda a gente gosta e eu não"


Fui nomeada pela Shinobu, autora do blog Entre chavenas de chá para responder à tag"5 coisas que toda a gente gosta e eu não" criada por Inês, autora do blog Olha os meus dias.... Vamos lá, então.


Regras

  1. Destacar a pessoa que criou a tag;
  2. Escolher 5 pessoas para fazerem esta tag;
  3. Referir quem te escolheu para responder a esta tag.

A autora da tag escolheu um tema para nomear as essas cinco coisas, mas tal como a pessoa que me nomeou, não vou optar por um tema específico.


Lista de cinco coisas que eu não gosto e a maioria gosta

  1. Bebidas alcoólicas;
  2. Discotecas;
  3. Videojogos na primeira pessoa (bem, não é bem não gostar; é mais não conseguir...);
  4. Canela;
  5. Bacalhau à Brás.

As pessoas que nomeio:
Bem, como agora não sei de ninguém para nomear, o leitor que ficar interessado em realizar a tag pode considerar-se como nomeado. 

domingo, 24 de abril de 2016

Rubrica: Frases que marcam #21

Fonte
In times of storm and tempest, of indecision and desolation, a book already known and loved makes better reading than something new and untried ... nothing is so warming and companionable.

Elizabeth Goudge

sábado, 16 de abril de 2016

Um pouco da mitologia de J. R. R. Tolkien...

Estava eu muito bem a "passear" pelo Facebook quando encontro um link de um post do 9gag sobre a Terra Média (ou melhor, sobre Arda).

Já aqui comentei como acho o trabalho de Tolkien incrível e este post resume um dos pontos sobre a sua criação: os Istari (ou feiticeiros). Para quem não está tão familiarizado com os termos de Arda, este post retrata a ordem a que pertence o Gandalf.

Quem tiver curiosidade, pode ver o post clicando aqui ou em Continuar.

Rubrica: Frases que marcam #20

Fonte
Sempre me propus viver uma vida diferente da das raparigas em geral, do mesmo modo como também não me agrada para o futuro a vida banal das donas de casa.

Anne Frank em Diário de Anne Frank
(Livros do Brasil) 

Capas em vez de casacos...

Como já repararam (se leram algum dos posts do blog ou viram os títulos no arquivo), adoro ler! Todos (ou quase todos; não gosto de poesia e também não me interesso muito por terror) os géneros literários me agradam! Consoante o dia e a disposição que tenho é que escolho o que vou ler (ou requisitar na biblioteca). Todavia, se tivesse de escolher apenas um, optaria pelo género fantasia!

Adoro tudo neste tipo de literatura; desde as histórias, aos mundos criados e às línguas inventadas (não, não sei nenhuma). Adoro a magia, as criaturas fantásticas e tudo quanto o autor possa inventar que seja fora do real!

Mas uma das coisas que realmente mais me fascina são as capas/mantos! Muitas das personagens dos livros de literatura fantástica usam capas em vez de casacos como é mais comum no mundo real. E fico sempre com "inveja" deles...

Fonte

Acho que nunca vi à venda capas desse tipo que aparece nos livros/filmes (sem ser aquelas para cosplay, claro...). Pesadas, mas quentes; pouco convenientes para transportar coisas nos braços e costas, mas realmente awesome!

No entanto, parece-me que seria estranho andar no meio da rua como saído de um conto medieval, mas começo seriamente a ponderar a hipótese de arranjar uma capa!

Bem, já tenho uma; a que  complementa o traje académico. Mas, supostamente, não a podemos usar sem o resto do traje nem depois de sair da faculdade... Eu nunca me interessei muito pelo traje (só o tenho porque a minha mãe comprou a modos que às escondidas...); na verdade, a ideia do comprar era mais para ter a capa do que pelo resto e significado e tudo o mais...

Tudo isto só para concluir uma coisa: adoro capas! E sinceramente desejo que se tornem moda muito em breve! (não para não parecer ridícula junto dos outros; é mais para que consiga encontrá-las à venda mais facilmente e a um preço mais acessível...)

E agora vou ver se encontro alguma numa loja online

Bye!

sábado, 9 de abril de 2016

Rubrica: Frases que marcam #19

Fonte
"[...] Há biólogos que definiriam o ser humano como uma máquina de sobrevivência, uma espécie de robô programado cegamente para preservar os genes. Eu sei que, assim postas as coisas, parece chocante, mas é isso que nós somos. Computadores programados para preservar genes."
"Por essa definição, um computador é um ser vivo."
"Sem dúvida. É um ser vivo que não é construído por átomos de carbono."

José Rodrigues dos Santos em A Fórmula de Deus
(Gradiva)

Conduzir?! - Acho que não vou conseguir!

Como a maioria das propostas de emprego na minha área exigem carta de condução (para além de experiência de não sei quantos anos; mas isso é outra história...) e em pelo menos duas das propostas fui excluída pela minha falta de carta (não quero que com isto dizer que se a tivesse teria ficado com o lugar; não, o que fez foi excluírem-me de imediato: menos uma a considerar...), lá decidi arranjar um dinheirinho para a tirar.

Confesso que tirar a carta de condução nunca foi um sonho ou algo que desejasse mesmo; ao contrário de muita gente com a minha idade. Não, eu decidi que tinha de a tirar meramente para ter maiores hipóteses de arranjar emprego, nada mais.

Fonte

O código nunca me fez confusão, tenho a esperança de passar logo à primeira, pois estudar e decorar nunca foi grande problema. O que me mete mais confusão é mesmo a parte da condução. Tudo! Desde o volante, aos pedais, às mudanças, aos piscas, ao ter de estar atenta aos outros condutores e peões!

Já comecei as aulas de condução e acho-me uma "nabiça". O que me atrofia mais agora é a percepção da distância quando estou dentro do carro, principalmente no cruzamento com outros veículos. Claro que não é só isto; é tudo!

Já tive algumas aulas, mas parece que continuo na mesma... Estou mesmo com muito receio em relação a isto... 

sábado, 2 de abril de 2016

Rubrica: Frases que marcam #18

Fonte
Não acredito que a culpa da guerra caiba exclusivamente aos que governam e aos capitalistas. Não, o homem da rua também tem a sua culpa, pois não se revolta. O homem nasce com o instinto da destruição, do massacre, da fúria, e enquanto toda a Humanidade não sofrer uma metamorfose total, haverá sempre guerras. O que se construiu e cultivou e o que cresceu será destruído, e à Humanidade só resta recomeçar.

Anne Frank em Diário de Anne Frank
(Livros do Brasil)

#PrayForWorld

Cada vez é mais frequente aparecerem notícias sobre ameaças terroristas aqui e ali e até mesmo explosões resultantes da maquinação dessas ideias. No entanto, é notável a diferença com que são tratados nos media (pelo menos nos portugueses; sobre os outros não me posso pronunciar) consoante o local dos mesmos.

Está bem que estamos na Europa e tudo o mais, mas os outros países também sofrem e na maioria desses locais os atentados são muito piores do que os que acontecem na Europa.

Por exemplo, ainda a semana passada, poucos dias depois das explosões em Bruxelas, em Lahore, no Paquistão, também houve atentados nos quais morreram mais pessoas que nos de Bruxelas. Mas mal passou nos telejornais, enquanto que após o 22 de Março quase metade (ou até mais) da emissão dos telejornais era dedicado a Bruxelas.

Compreendo que estamos na Europa, só não entendo porque não é demonstrado igual apoio aos outros países que estão a sofrer ainda mais que nós.

 

quinta-feira, 31 de março de 2016

Pottermore - Opinião

Fonte

Como muitos devem saber (ou pelo menos os fãs de HP), o Pottermore é uma plataforma online onde a J. K. Rowling publica textos extras aos livros da saga Harry Potter (e não só; por exemplo, também são aí divulgados notícias sobre a nova trilogia de filmes)

Apesar de muitos gostarem da ideia, também há aqueles que são contra (tal como em tudo o resto). Mesmo fãs que adoraram os livros não gostam da J. K. Rowling estar sempre a publicar novas coisas; para eles "a saga acabou, ponto!". 

Da minha parte, até gosto bastante da ideia (apesar de preferir a primeira versão do Pottermore, com a possibilidade de fabricar poções, entrar em duelos, ganhar a taça, e assim...). Permite-nos perceber que a escritora tem na sua mente um mundo todo relacionado; não existem só aqueles feiticeiros, aquelas escolas, aquelas histórias... Toda a sua criação é muito mais ampla e complexa do que apenas aquilo que encontramos na história principal.

Como referi nuns posts anteriores, andei a ler uns livros extra de O Senhor dos Anéis que foram publicados pelo filho do J. R. R. Tolkien após a sua morte e com base em apontamentos de Tolkien sobre Arda e a Terra Média. Estes livros fizeram-me lembrar de algum modo o Pottermore, pois eles também pretendem expandir a fantasia criada por Tolkien, apesar da forma de divulgação ser obviamente diferente.

Não quero aqui comparar ambas as séries nem os seus textos extra; apenas salientar que aprecio a possibilidade de expandir o conhecimento sobre a imaginação do autor, e assim compreender o background da história principal e/ou saber o que acontece no futuro aos nossos personagens favoritos!